Porque a oportunidade não surgiu antes, só esta semana consegui ver Pi, o primeiro filme de Darren Aronofsky, sem a menor dúvida um dos meus realizadores preferidos da actualidade. Pi segue (persegue seria mais apropriado...) a história de Max Cohen, um génio matemático, muito geek e solitário como qualquer outro, mas que poderá acidentalmente ter encontrado o número que descodifica o (para mim incompreensível) mercado da bolsa, ou então a mensagem divina contida na Torah. A perseguição começa, as dúvidas e questões de Max ultrapassam os limites do saudável, e o desgraçado vê-se envolvido numa roda viva de alucinações e dores de cabeça. A solução? Bastante dramática, mas não conto aqui... Para quem conhece o trabalho de Aronofsky, a evolução de Pi para Requiem for a Dream é perceptível. Mas ainda assim, encontrar as primeiras experiências do pill moment, tão recorrente em Requiem, não deixa de ser um prazer para cinéfilos que admirem o trabalho do realizador. Quanto à banda sonora, temos novamente presente o génio de Clint Mansell, colaborador frequente nos filmes de Aronofsky, e que na minha opinião, conseguiu captar perfeitamente a essência do filme, e depois transpô-la para a sua música. Amantes de cinema alternativo, um filme a não perder!
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