quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Desperate Housewife!

Em 1999, o realizador inglês (e de origem portuguesa) Sam Mendes realizou um filminho que não parecia ter pernas para andar, mas que se transformou num dos melhores do século. American Beauty está no meu Top 10 (em posição indeterminada), no honroso 37º lugar dos Top 250 do IMDb, e ganhou cinco Óscares: melhor filme, melhor realizador, melhor actor (Kevin Spacey , no melhor papel que já fez), melhor argumento original (Alan Ball) e melhor fotografia. Depois, Mendes realizou Road to Perdition e Jarhead, afastando-se dos dramas familiares dos subúrbios americanos. Mas o tema lá lhe deixou o bichinho, e fazendo a vontade aos amantes (ou não, que realmente a química deles é indiscutível) de Titanic, Mendes juntou Kate Winslet a Leonardo DiCaprio, e adaptou Revolutionary Road.
A extensa introdução deste post justifica-se pelo facto de Revolutionary Road não ter tido em mim o mesmo efeito de American Beauty, e eu sinceramente estava à espera disso...
Revolutionary Road é um bom filme. Kate Winslet e Leonardo DiCaprio voltam a provar por que razão são dois dos melhores actores da sua geração, o filme é deles! Winslet nunca falha, claro, mas DiCaprio tem sido uma cada vez melhor surpresa a cada filme que faz. Falando em interpretações e pondo Óscares à mistura, Michael Shannon pouco aparece, mas tem um impacto que põe qualquer um às voltas na cadeira... E é sempre um prazer rever Kathy Bates. Os pormenores técnicos também me agradaram. Fotografia (sem planos diagonais, thank god!), cenário, guarda-roupa, e of course, a banda sonora de Thomas Newman (que estou a sacar neste preciso momento).
(spoiler alert)
Mas talvez não tenha sido o dia certo, talvez nesta fase não precisasse de um "marriage sucks" tão forte como o deste filme... Sou optimista e gosto de acreditar que os meus sonhos se vão tornar realidade. E também penso que há, algures na história, um qualquer fusível que não funciona...
Numa coisa American Beauty e Revolutionary Road são muito semelhantes - têm finais inesperados e que nos deixam a pensar muuuuuuuuuuuito! Daqueles que valem pelo filme todo, e eu gosto disso!

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