"Peter Jackson is directing The Lovely Bones". Mandei vir o livro, li, carpi e gostei. Saiu o filme, li a crítica, fiquei desmotivada e não o vi no cinema. Estúpida.
Esta história colou-se na minha pessoa. É obsessiva, macabra, e "sentimentalóide" (in a good way!). Alice Sebold atreveu-se a contar a versão dos mortos, de como eles olham lá de cima para o mundo em que viveram.
O filme de Jackson também o faz, começando pelas fabulosas interpretações com que conta. A mini-estrela Saoirse Ronan prova, pela segunda vez, que veio para ficar. Desta vez, foi bem acompanhada por Rachel Weisz, Susan Sarandon e pelo creepy-creepy-creepy Stanley Tucci. Confesso que esperava mais de Mark Wahlberg, talvez influenciada pelo casting anterior...
O gigantismo de produção a que Jackson nos habituou surge apenas no excesso de efeitos especiais do filme, que acaba por ser pequeno de mais para eles. Mas dêmos-lhes um desconto: afinal, retratam o belíssimo in-between de Susie, que é tudo menos real.
Esta não é uma história fácil ou agradável. Tal como o livro, ainda me persegue. De vez em quando, lembro-me de Susie...
PS - defeito: o excesso de movimentos de câmara em momentos dramáticos, a fazer lembrar a cena com os Dead Men of Dunharrow em The Lord of the Rings: The Return of the King. Ai, as coisas que eu sei!
1 comentário:
é um filme que já o tenho em casa para ver :) tou curioso
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