Alice. Muito sinceramente, este filme não deve ser visto quando se tem cansaço acumulado: a fotografia quase monocromática rapidamente leva o espectador a adormecer... Alice não tem uma storyline normal, não há uma história. É um filme episódico e sem orientação, que deixa em quem o vê um vestígio da desorientação dos pais da menina desaparecida. Nuno Lopes e Beatriz Batarda são bons de mais para o país em que trabalham. Quanto à banda sonora de Bernardo Sassetti, é pena que não evolua de uma meia dúzia de belíssimas notas... Pode ser que a estagnação musical pretenda ser um reflexo do sentimento dominante do filme, e não uma falta de jeito do compositor. Bom filme.
Por Mais Alguns Dólares. Digo apenas que estou oficialmente apaixonada pelo spaghetti western! Mais ainda como fã incondicional de Tarantino, e tendo encontrado tantas referências a este género brilhantemente trabalhado por Sergio Leone em filmes como Kill Bill. AMEI!
Wall Street. Anos 80 - fatos de ombros gigantes, colarinhos redondos e o susto que é o cabelo de Daryl Hannah. Este filme deve ser absolutamente orgásmico para entendedores do fenómeno 'bolsa'. Como eu não percebo nada, só me consolei com Michael Douglas como o sanamabitch Gordon Gekko, papel que lhe deu um Oscar em 1987. E, por ele, vale a pena.
The Incredible Hulk. Às vezes, uma pessoa não quer pensar muito quando vê um filme. E como eu quis ver um bocadinho de tudo nestes dias, decidi render-me ao meu sempre presente fraquinho por Edward Norton, e ao facto de adorar Liv Tyler, Tim Roth e William Hurt. Mesmo para quem não quer pensar, o "duelo de titãs" do fim é um bocado horrível... Mas até que o resto do filme compensa. Gostei.
Youth Without Youth. Não percebi se era sobre amor ou lingística, se era realidade ou sonho. Francis Ford Coppola saiu do casulo para o realizar, e eu reduzo-me à minha insignificância, perante tamanho mestre. Gostei muito.
Iron Man. Já andava a ouvir falar deste filme há tanto tempo que não podia adiar o inevitável! Desgraçados, os co-stars de Robert Downey Jr., que são completamente abafados pela genialidade deste actor. Dá-lhe tantas, e todas tão boas, que até parece impossível o papel não ter sido criado de propósito para ele. A história é que não me encantou... Para bilionários super-heróis, prefiro os traumas de Bruce Wayne.
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