Saudações cinéfilas!
Mas vamos falar das coisas por ordem, que assim é que se faz.
Depois de um furo inesperado a Cultura, fui logo para o Campo Pequeno (bons preços, boas cópias - digitais, boas cadeiras. Aconselho!) ver o Burn After Reading, porque sou grande fã de toda a gente que aparece no poster, para não falar nos manos Coen.
E gostei muito do filme! Aqui temos Ethan Coen e Joel Coen a voltar ao seu típico género satírico, nesta obra que completa a sua Trilogia dos Idiotas (Intolerable Cruelty (2003) e O Brother, Where Art Thou?(2000) são os outros dois), depois de um projecto mais sério que até lhes correu bem - No Country for Old Men (2007), conhecem?
A história é "basicamente" esta: Osbourne Cox (John Malkovich) é um agente da CIA posto de parte pela agência, que resolve escrever as suas memórias. A mulher (cold-hearted bitch Tilda Swinton), que vê o assunto a sobrar para ela, pretende divorciar-se e assentar definitivamente com o amante (George Clooney, taradão de serviço), mas não antes de gravar as confissões do marido num cd que, esquecido no chão do ginásio, vai para às mãos gulosas de Linda Litzke (Frances McDormand), que só pensa em cirurgias plásticas, e Chad Feldheimer (Brad Pitt, genial!), o personal trainer de serviço, que aqui encontram uma oportunidade de chantagear alguem (seja quem for!) para conseguirem uns tostões a mais. Confuso? É Coen!
A base desta história já não é nova na filmografia Coen. Em conjunto com Fargo (1996) e No Country for Old Men (2007), Burn After Reading também usa do facto de a galinha do vizinho (meaning dólares alheios, pois claro...) ser sempre melhor que a minha. Mas o background de espionagem política, em muito conseguido pela intensa banda sonora de Carter Burwell, dá-lhe uma nova cara, e uma pessoa nunca se cansa de ser o que estes manos fazem, pois não? Recomendo! (tem uns tirinhos e umas machadadas surpresa, mas nada a que os fãns de Joel e Ethan já não estejam habituados.)
Depois fui ao sushi que estava, como sempre, muito bom e muito caro.
Mais tarde, o tão aguardado momento! Alguém que tenha a mínima noção do que foram os anos 70, ou que conheça alguma canção dos ABBA, não pode deixar de encontrar esse espítito em (quase) cada segundo do filme, que é um autêntico folclore audiovisual. Já percebo porque é que este é o feel-good movie do Verão! Não parei de abanar o pezinho, e as vezes até arranhei umas notas! Muito divertido, adorei!
Mas não gostei de ouvir Pierce Brosnan a cantar (embora lhe tenha ouvido um, e um só agudo que se assemelhou a David Bowie), e a sequência The Winner Takes It All, supostamente o momento dramático do filme, tenha sido de fugir! Francamente, Phyllida Lloyd! Pôr uma actriz do calibre de Meryl Streep a esbracejar durante 3/4min que aquilo dura mostrou alguma imaturidade e até falta de originalidade na adaptação desta parte do musical.
Mas Meryl Streep é, e será sempre, a melhor, e só por ela vale a pena ver!
A minha parte favorita? Julie Walters em cima da mesa! LINDO!!!
3 comentários:
Estou ansiosa para ver o Burn After Reading!
Quanto ao Mamma Mia!, as cenas com as três amigas são mm as melhores!
mt bom, mt caro e mt estragado!
(oh babe, olha que foi um grave e nao um agudo do pierce brosnan!)
Fora a má disposição sushiana, ADOREEEEI. E via outra vez!
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