
"Peter Jackson is directing The Lovely Bones". Mandei vir o livro, li, carpi e gostei. Saiu o filme, li a crítica, fiquei desmotivada e não o vi no cinema. Estúpida.
Esta história colou-se na minha pessoa. É obsessiva, macabra, e "sentimentalóide" (in a good way!). Alice Sebold atreveu-se a contar a versão dos mortos, de como eles olham lá de cima para o mundo em que viveram.
O gigantismo de produção a que Jackson nos habituou surge apenas no excesso de efeitos especiais do filme, que acaba por ser pequeno de mais para eles. Mas dêmos-lhes um desconto: afinal, retratam o belíssimo in-between de Susie, que é tudo menos real.
Esta não é uma história fácil ou agradável. Tal como o livro, ainda me persegue. De vez em quando, lembro-me de Susie...